segunda-feira, 21 de junho de 2010

Livrarias de Nova York

Para quem está se perguntando, não, o blog não morreu. Fiquei as últimas duas semanas sem postar porque estou viajando, fazendo um curso em Nova York para virar uma jornalista melhor e vocês poderem ler um blog mais bem feito. Então, até o meio de julho não estranhe se o blog não tiver mais do que umas duas atualizações por semana (a minha meta!).

Durante o tempo que estive em NY eu, obviamente, fiz um turismo forte nas livrarias da cidade. Antes de vir eu mal podia esperar para conhecer a famosa Barnes and Noble pessoalmente e descobrir as pequenas livrarias da cidade que nunca dorme (nunca mesmo).


A primeira livraria americana que visitei foi a Borders. Ela não é tão grande quanto a Barnes and Noble, mas é uma cadeia de livrarias dos EUA. Era a mais perto de onde eu estava e queria entrar em um dos templos do consumo de livros imediatamente. De fato, é isso que a Borders é. Eles têm uma decoração tão instigante que é difícil sair de lá sem um livro.

Quando você entra dá de cara com mesas enormes com os livros mais vendidos de várias seções. As mesas são organizadas como um corredor e tem placas enormes com design digno de comercial de cerveja explicando o que está em cada uma.


Nos cantos do primeiro andar da loja ficam as revistas e novos lançamentos que a livraria está dando destaque. Eu comprei o livro The Magicians, do Lev Grossman. O livro foi lançado oficialmente alguns dias depois, em outra filial da rede.

A segunda livraria que eu visitei foi a Strand. Ela é pouco conhecida no Brasil, mas o Umberto Eco disse que é o seu lugar favorito na América, e, tenho que admitir, está bem perto de ser o meu também. Essa livraria independente tem uma loja simplesmente enorme com três andares de todos os tipos de livros que você pode imaginar. Todos com descontos inimagináveis, além de algumas cópias autografadas pelo preço de capa.

A livraria virou um símbolo cultural na cidade e você pode ver pessoas andando com a Eco Bag que eles vendem está em todo lugar (eu já inclusive vi alguem em Belo Horizonte com ela). Lá eu comprei Walks with men, uma novela de Ann Beattie; How Fiction Works, de James Wood. (Também levei uma Eco Bag!)



E finalmente eu visitei a Barnes and Noble. E entendi porque ninguém quis ir lá comigo. Depois de ver uma grande livraria que consegue colocar livros de qualidade para o leitor e conhecer um pequena livraria que virou um símbolo cultural devido a qualidade dos títulos que vende, a loja de cadeia mais famosa dos EUA foi uma grande decepção. Claro, eles têm milhares de livros sobre todos os assuntos. Porém, eles não têm quem organize eles com a mesma competência que vi na Bordes e na Strand - e até mesmo na Livraria Cultura. Os livros são simplesmente numerosos, não são escolhidos a dedo.

Eu fiquei sabendo que vou ter um workshop com a galera que escolhe livros para a Barnes and Noble. Depois eu volto e conto para vocês o que eles disseram.


Um comentário:

Diana Schrok disse...

Olá, eu tenho um blog sobre viagens e gastronomia, eu coloquei esse post como link, entra no meu blog e dá uma olhada também.
historiasdadi.blogspot.com

Abraços e boa sorte.
Diana.